A Uber vai reduzir as novas contratações e cortar as despesas em marketing e incentivos, noticia a "CNBC", citando uma carta do presidente executivo da plataforma de mobilidade, Dara Khosrowshahi.
Na carta, Khosrowshahi justifica a sua decisão com a "mudança sísmica" no mercado e, por isso, diz que a empresa precisa de "reagir em conformidade".
Os mercados tecnológicos têm estado atribulados, com o Nasdaq constantemente no "vermelho".
"Os gastos menos eficientes com marketing e incentivos vão ser eliminados. Vamos tratar da contratação como um privilégio e vamos ser criteriosos sobre quando e onde aumentar o número de funcionários", escreveu o CEO.
Entre as tecnológicas, a Uber é das últimas a anunciar um abrandamento nas contratações, uma vez que o mesmo já foi anunciado, por exemplo, pelo Facebook na semana passada. O mesmo já tinha sido comunicado pela Robinhood.
De acordo com a CNBC, a Uber irá agora concentrar-se em atingir a rentabilidade baseando-se no fluxo de caixa livre, em vez de ter como métrica de referência o EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado.
As receitas da Uber no primeiro trimestre duplicaram, para 6,9 mil milhões de dólares, mas, no mesmo período, a empresa registou um prejuízo de 5,9 mil milhões de dólares devido a uma queda nos investimentos em ações, segundo anunciado pela empresa.
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