O agravamento depois da invasão da Ucrânia de um novo surto inflacionário à escala mundial e uma nova vaga de incerteza marcam as reuniões de primavera do FMI que se iniciam esta terça-feira
O Fundo Monetário Internacional (FMI) avança esta terça-feira com as novas previsões para o crescimento mundial em 2022 e nos dois próximos anos. O horizonte está, agora, marcado por duas variáveis, a inflação e a incerteza, os dois ii que vão influenciar os debates e as recomendações nas reuniões da primavera do Fundo e do Banco Mundial (BM) que se iniciam em Washington DC.
Os analistas preveem que a organização liderada por Kristalina Georgieva proceda a uma revisão em baixa das projeções avançadas pelos economistas do Fundo em janeiro passado, quando ainda não havia ocorrido o choque geopolítico da invasão da Ucrânia pela Rússia.
Então, o Fundo previa um crescimento mundial de 4,4%, com dinâmicas diferentes nas três principais economias do mundo; 4,8% para a China (abaixo da meta política de 5,5% definida por Pequim); 4% para os Estados Unidos; e 3,9% para a zona euro (um ritmo ligeiramente inferior ao previsto para o crescimento português pelo Orçamento do Estado para 2022 apresentado por Fernando Medina na semana passada).
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