O relatório de Orçamento do Estado para 2022 que Fernando Medina entregou esta quarta-feira, 13 de abril, no Parlamento, tem 436 páginas, menos 17 páginas do que o relatório elaborado por João Leão em outubro, e que esbarrou no chumbo do Parlamento. É uma diferença de cerca de 3,75%. Há mudanças mais relevantes nos indicadores macroeconómicos entre os dois documentos, mas muitas das medidas são mantidas. O que não impede Medina de assumir o documento como seu – e de até criticar quem chumbou a versão do seu antecessor. Pelo meio, escudou-se em Mário Centeno e até ao lado de Pedro Nuno Santos se colocou.
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