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António Ramalho sai do Novo Banco após assembleia-geral hostil por parte do Estado

António Ramalho sai do Novo Banco após assembleia-geral hostil por parte do Estado
Expresso

Governo votou contra as contas do Novo Banco apresentadas pela gestão. Fundo de Resolução arrasou prémios e exigiu reportes sobre deficiências

Foi uma reunião tensa, com acusações, críticas e reparos, aquela que marcou o dia 25 de março. Foi aí que se realizou a assembleia-geral anual do Novo Banco e foi aí que o Fundo de Resolução (FdR) lançou farpas às opções de gestão de António Ramalho. O Governo esteve presente, agora que o Estado é acio­nista direto, e também deixou reparos. Mais do que isso: votou contra a aprovação de contas. Dias depois, Ramalho anunciou a saída.

Foi a 31 de março que o CEO revelou que iria abandonar a presidência executiva do Novo Banco em agosto. Fê-lo quando não tinha apoio da esfera estatal em sede da assembleia-geral e depois de já ter sido alvo de críticas públicas do Governo e do Presidente da República.

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