TAP já repôs os voos para 11 cidades no Brasil, voltando à oferta pré-Covid
Com o regresso dos voos de Porto Alegre, a TAP passou a ter toda a operação para o Brasil, o seu maior mercado, reposta: 11 cidades, 13 rotas
Com o regresso dos voos de Porto Alegre, a TAP passou a ter toda a operação para o Brasil, o seu maior mercado, reposta: 11 cidades, 13 rotas
Jornalista
A TAP anunciou que retomou, a 29 de março, os voos para Porto Alegre, com três frequências por semana, repondo, assim, a operação para todos os destinos brasileiros para onde voava antes da pandemia de covid-19. Porto Alegre é a segunda rota mais longa da companhia aérea, a seguir a São Francisco, acrescenta a TAP em comunicado.
A oferta da TAP cobre 11 cidades do Brasil, com 13 rotas, o equivalente a 73 voos por semana entre Portugal e o Brasil. Há voos a partir de Lisboa e do Porto. São Paulo, Rio de Janeiro, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Natal, Maceió, Porto Alegre, Recife e Salvador têm voos diretos da TAP de e para Lisboa. São Paulo e Rio de Janeiro têm ligações diretas ao Porto através da TAP.
A companhia tem agora praticamente a operação global aos mesmos níveis de 2019. Este verão, conforme já foi noticiado a TAP estará com a oferta a 90% do que era antes da pandemia, quando batia recordes.
Mas a TAP enfrenta alguns desafios para repor a oferta: o número limitado de tripulantes. O Expresso sabe que este fim de semana já houve necessidade de a TAP fazer convites a tripulantes de folga e de férias para vir trabalhar. Um problema que atravessa várias companhias, a easyJet teve de cancelar 100 voos este fim de semana em Londres por falta de tripulantes, de baixa por causa da Covid 19.
No inverno, a TAP vai perder 18 slots (autorização para aterrar e levantar voo) diários no aeroporto de Lisboa, na sequência da imposição de Bruxelas no âmbito da aprovação do plano de reestruturação. A 31 de março, a presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, disse à Lusa esperar o resultado do concurso de distribuição dos 18 slots para poder reorganizar a operação, e prepara o inverno.
“Penso que temos em mente que em junho, julho, poderemos ter uma confirmação para que possamos realmente preparar-nos eficazmente, porque uma rede de horários também está sempre a funcionar e tem impacto nos nossos empregados, nos nossos pilotos, na nossa tripulação de cabine, mas também no aeroporto, o que significa uma grande preparação”, disse a presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, citada pela Lusa.
Em declarações aos jornalistas portugueses em Bruxelas à margem da Cimeira da Aviação 2022 organizada pela Airlines for Europe (A4E), a maior associação de companhias aéreas na União Europeia, a responsável frisou: “Quanto mais cedo melhor, para podermos preparar o inverno”. A decisão está prevista para junho.
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