Economia

Inflação volta a bater recorde e fixa-se em 7,5% na zona euro em março

Inflação volta a bater recorde e fixa-se em 7,5% na zona euro em março

Portugal apresenta a terceira taxa de inflação homóloga mais baixa (5,5%), a seguir a França e Malta. Como esperado, é a energia o componente que registou o maior aumento dos preços

A taxa de inflação homóloga na zona euro acelerou para 7,5% em março, de acordo com a primeira estimativa do Eurostat, divulgada esta sexta-feira. Trata-se de um novo máximo histórico.

“Espera-se que a inflação anual da zona euro seja 7,5% em março de 2022, contra 5,9% em fevereiro”, lê-se na nota do gabinete estatístico europeu. Em março de 2021 o aumento foi de 1,3%.

Como esperado - devido à crise energética provocada pela guerra na Ucrânia - é a energia o componente que tem a taxa de inflação mais elevada (44,7%, que compara com 32% em fevereiro). Segue-se a alimentação, álcool e tabaco (5%, face a 4,2% no mês anterior), bens industriais não energéticos (3,4%, face a 3,1% em fevereiro) e serviços (2,7%, face a 2,5%).

Entre os países da zona euro, Malta registou a taxa de inflação mais baixa (4,6%), seguida por França (5,1%) e Portugal (5,5%).

No sentido inverso, a Lituânia registou a taxa de inflação mais elevada (15,6%), seguida pela Estónia (14,8%) e Países Baixos (11,9%).

Face ao mês anterior, o gabinete estatístico estima que todos os países europeus tenham visto um aumento da inflação, exceto a Eslovénia, onde deverá ter diminuído 0,4 pontos percentuais.

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