Com o mandato a chegar ao fim, o Banco Montepio precisa de novo presidente da administração, e não só. No BCP, o conselho vai a votos, mas as mudanças serão limitadas aos não executivos. Mas, no sector, junta-se a necessidade de o Novo Banco procurar um substituto para António Ramalho
Jornalista
A inesperada saída de António Ramalho da presidência do Novo Banco, anunciada no último dia de março para se concretizar em agosto, vem somar-se às mudanças já programadas para este ano no sector bancário. Os mandatos das administrações do BCP e do Banco Montepio acabaram e os novos nomes terão de ir a votos: no primeiro caso, a equipa deverá manter-se praticamente igual; no segundo, já há mudanças previstas, e falta um presidente não executivo. Em todas elas, há um fator a ter em conta: as opiniões dos supervisores, seja Banco Central Europeu, seja Banco de Portugal. Se demorarem a chegar, atrasam o arranque dos novos ciclos.
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