Parceria que estava prestes a ser celebrada converteria Angola no maior produtor de diamantes de África
À distância de quase 9 mil quilómetros, Luanda optou por uma posição neutral no conflito russo-ucraniano ao cultivar, à esquerda, relações históricas com Moscovo e ao manter, à direita, relações comerciais com Kiev. Mas a invasão da Ucrânia ameaça prejudicar a economia angolana, pois põe em causa alguns negócios, nomeadamente na área dos diamantes.
Esperando por uma condenação de Angola à invasão russa, que não aconteceu, o Ocidente não gostou da posição angolana e, por isso, não hesitou em manifestar o desapontamento ao chefe da sua diplomacia. Reunidos em bloco com o ministro das Relações Exteriores, Tété António, os embaixadores da União Europeia pretendiam obter uma demarcação clara do posicionamento neutral de Luanda em relação à guerra.
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