Sobretudo conhecido por ser dono do Chelsea, um dos três maiores clubes de futebol ingleses, Roman Abramovich faz as primeiras páginas dos jornais um pouco por todo o mundo desde que a Rússia invadiu a Ucrânia. Primeiro como possível mediador entre as partes em conflito – devido à sua proximidade com Putin e tendo-se manifestado contra a invasão -, depois escapando durante três semanas às sanções que quer o Reino Unido, quer a União Europeia e muitos outros países aplicaram aos oligarcas russos. Por cá, a detenção este fim de semana do líder da comunidade judaica do Porto - responsável pela emissão do certificado que permitiu a Abramovich obter a nacionalidade portuguesa como descendente de judeus sefarditas, é mais uma acha para a fogueira de sanções que contra ele foram decretadas.
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