Os vazios fiscais costumam ser uma fonte de instabilidade e afastar os investidores dos negócios, mas, no caso das criptomoedas, a realidade parece desafiar a teoria. A ausência de impostos sobre as mais valias — que não se sabe se é temporária ou duradoura — tem funcionado como uma fonte de atração de várias dezenas de estrangeiros para Portugal. Uns são investidores financeiros, que aproveitam sobretudo a ausência de IRS, outros têm projetos na área dos ativos virtuais. Quer permaneçam por cá, quer se mudem para outra jurisdição quando a regulação e a tributação apertarem, a pegada fica criada.
A marca de Portugal como “paraíso fiscal” já tem alguns anos, mas nos últimos tempos, as fortes valorizações de criptomoedas como as bitcoin imprimiram um novo ritmo e alargaram o leque de estrangeiros que batem à porta de consultores e advogados: há mais pessoas singulares, na sua maioria jovens, que já amealharam confortáveis mais valias, e que assim querem continuar. Várias dezenas já fixaram cá residência. Uns estão focados nos ganhos financeiros, outros querem desenvolver projetos com a tecnologia blockchain.
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