Receitas da Vodafone crescem 4,3% no último trimestre de 2021
Em Portugal as receitas da Vodafone provenientes dos serviços aumentaram 2,9%, com mais 44 mil clientes de contratos móveis e mais 17 mil de contratos de banda larga
Em Portugal as receitas da Vodafone provenientes dos serviços aumentaram 2,9%, com mais 44 mil clientes de contratos móveis e mais 17 mil de contratos de banda larga
No último trimestre de 2021 – o terceiro do ano fiscal da empresa, que termina em março – a Vodafone viu o valor das suas receitas aumentar 4,3% face ao período homólogo, para 11.684 milhões de euros, segundo anunciado esta quarta-feira pela empresa, em comunicado.
No caso dos serviços prestados, as receitas da Vodafone cresceram 2,7%, para 9.647 milhões de euros, tendo a sua atividade crescido quer na Europa, quer em África.
A maior parte das receitas da empresa de telecomunicações vem da Alemanha, onde registou 3.373 milhões de euros em receitas, mais 1,1% que no mesmo período de 2020. Também no Reino Unido o valor das receitas cresceu (0,9%), para 1.737 milhões de euros – o segundo maior contributo.
Já em Espanha e Itália o valor das receitas caiu. No país de origem a Vodafone registou 1.077 milhões de euros em receitas, uma queda de 1,6% face ao último trimestre de 2020. Já em Itália a redução foi de 1,3%, para 1.256 milhões de euros. A Vodafone justifica estas quedas com a pressão acrescida nos preços.
As receitas totais da Vodafone Portugal subiram 7,7% homólogos, para 298 milhões de euros, e as de serviço cresceram 9,3% para 270 milhões de euros.
“Durante o terceiro trimestre, o número de clientes fixos continuou a crescer, dos quais 864 mil são no serviço de banda larga fixa, mais 8,1% do que o mesmo período do ano anterior”, sendo que este aumento “representa o reconhecimento dos clientes na estratégia de inovação da Vodafone nesta área de negócio, que tem vindo a reforçar a sua oferta com novos e diferenciadores produtos, garantindo sempre a qualidade do serviço”, lê-se no comunicado.
No final de dezembro, a rede FTTH [fibra até casa] de última geração atingiu 4,1 milhões de lares e empresas, mais 11,5% em termos homólogos.
“Os resultados do terceiro trimestre foram impulsionados pelo crescimento sustentado do negócio fixo, bem como pela estabilidade no negócio móvel, que manteve um ritmo constante sob um ambiente muito competitivo”, refere a Vodafone.
“Quando comparado com o mesmo período do ano passado, as receitas de roaming, visitantes e pré-pagos aumentaram em resultado de alguma recuperação do turismo, com um impacto positivo na evolução do principal indicador do negócio”, salienta.
A base total de clientes do serviço móvel era de 4,7 milhões no período em análise, um aumento de 3,3 face ao terceiro trimestre de 2020.
Quanto ao 5G, a Vodafone relembra que adquiriu, em outubro, vários espetros por 133 milhões de euros, o que irá permitir à Vodafone “expandir significativamente a capacidade da rede para satisfazer a procura crescente de serviços de voz e dados fiáveis e de alta qualidade”.
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