Exclusivo

Economia

A moeda que escapou a quatro crises, mas não colocou Portugal a crescer

O euro foi lançado num ambiente de grande otimismo e garantias de progresso. Na altura, os eurocéticos estavam em minoria. 20 anos depois, o que ganhámos e o que perdemos? Siga para os outros trabalhos que preparámos sobre o assunto.
O euro foi lançado num ambiente de grande otimismo e garantias de progresso. Na altura, os eurocéticos estavam em minoria. 20 anos depois, o que ganhámos e o que perdemos? Siga para os outros trabalhos que preparámos sobre o assunto.
João Carlos Santos

O euro sobreviveu a três crises na zona euro e a quatro em Portugal nestas duas primeiras décadas desde que entrou em circulação a 1 de janeiro de 2002. Mas o balanço do crescimento económico que permitiu ao conjunto dos seus 19 membros não passa de sofrível. Valeu a pena? Depende

A moeda que escapou a quatro crises, mas não colocou Portugal a crescer

Carlos Esteves

Jornalista infográfico

O euro circula em Portugal desde 1 de janeiro de 2002. Faz vinte anos no sábado que entrou no nosso dia-a-dia. A euforia de que a nova moeda única criasse uma dinâmica de crescimento morreu logo no ano seguinte com a crise 2003 que se seguiu à declaração por Durão Barroso de que estávamos de 'tanga'. Depois de mais três crises, a média anual de crescimento da economia, em termos reais, nestas duas décadas, é negativa.

Do pântano à pandemia

O azar político bateu logo à porta aquando da entrada do euro em Portugal. O Governo de António Guterres já tinha mergulhado na auto-classificação de “pântano político” quando Guilherme d’Oliveira Martins, então ministro das Finanças, e Vítor Constâncio, o governador do Banco de Portugal, se deixaram fotografar com pompa e circunstância mostrando as novas notas de euro. Mas foi sol de pouca dura o entusiasmo, durou três meses.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: Cesteves@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate