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Dos foguetes aos alertas. 20 anos do Douro Património Mundial em gráficos e palavras

Dos foguetes aos alertas. 20 anos do Douro Património Mundial em gráficos e palavras
Rui Duarte Silva

Os indicadores demográficos já fizeram soar as campainhas de alarme numa região que perdeu 36 mil habitantes e ganhou 300 mil turistas. A falta de mão-de-obra é uma dor de cabeça partilhada por todos os que querem produzir vinho. As alterações climáticas também são uma preocupação: “Só para regar as vinhas seriam precisos 100 milhões de hectolitros de água”, diz o presidente da Liga dos Amigos do Douro Património Mundial que fez contas as pedras dos socalcos e encontrou várias pirâmides na paisagem

Dos foguetes aos alertas. 20 anos do Douro Património Mundial em gráficos e palavras

Carlos Esteves

Jornalista infográfico

Foguetes. Foi assim, com brilho e ruído, exatamente como em qualquer festa popular da região, que o Alto Douro Vinhateiro celebrou há 20 anos a classificação de Património da Humanidade. Duas décadas depois, a região comemora “a entrada na Liga dos Campeões da Unesco com um balanço positivo, mas consciente de dificuldades e percalços”, resume António Filipe, presidente da Liga dos Amigos do Douro Património Mundial.

“Desde 14 de dezembro de 2001, o Douro deu um salto qualitativo grande e hoje está incomparavelmente melhor, dos indicadores sociais e educacionais aos económicos. O selo da UNESCO trouxe valor e melhor qualidade de vida à região”, assegura o presidente da CCDR-Norte, António Cunha, sem esquecer, no entanto, “a necessidade de fazer um exercício de reflexão sobre os desafios que o Douro tem pela frente, desde logo ao nível da evolução demográfica”.

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