
A ordem de execução que leva a penhora de bens foi dada. Parte de ativos sob arresto vão pagar sanção do Banco de Portugal
A ordem de execução que leva a penhora de bens foi dada. Parte de ativos sob arresto vão pagar sanção do Banco de Portugal
A lista é extensa. A pensão de reforma, várias pinturas, moradias e contas bancárias: o Ministério Público deu ordem para que sejam executados 3,7 milhões de euros a Ricardo Salgado, o banqueiro que durante mais de 20 anos presidiu ao Banco Espírito Santo, de acordo com informações obtidas pelo Expresso. Dos vários casos, criminais e administrativos, que correm contra o banqueiro, este foi o primeiro a transitar em julgado e como tal o primeiro a chegar à fase em que Salgado será obrigado a pagar coimas. O cerco acaba de se fechar.
O objetivo da execução é obter bens para saldar a coima imposta pelo Banco de Portugal na contraordenação levantada por falhas no desempenho na função de banqueiro. Salgado é visado, entre outros, por atos de gestão ruinosa e por falhas na implementação de sistemas de gestão de risco na colocação do papel comercial emitido por sociedades do Grupo Espírito Santo colocado em clientes do BES.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: dcavaleiro@expresso.impresa.pt