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Mais de 80% dos trabalhadores não recebem ajudas de custo para teletrabalho (e 20% gostavam de ser pagos em criptomoedas)

Mais de 80% dos trabalhadores não recebem ajudas de custo para teletrabalho (e 20% gostavam de ser pagos em criptomoedas)
Alistair Berg/Getty Images

Inquérito indica que a larga maioria dos inquiridos - mais de 80% - não está a receber ajudas para as despesas relacionadas com o teletrabalho. Maioria dos trabalhadores querem passar a trabalhar 40 horas semanais, concentradas em quatro dias. E a alguns colaboradores interessa receber criptomoedas como benefício

O teletrabalho e o regime híbrido (parte remoto, parte presencial) são os modelos de trabalho atuais de três quartos dos inquiridos de um inquérito da Coverflex. Recentemente foi aprovada legislação que obriga o empregador a suportar despesas adicionais decorrentes do trabalho remoto, e, a ser cumprida, ela acabará ter um amplo alcance: de acordo com este estudo, uma larga maioria (81,4% dos inquiridos) não está, para já, a ter acesso a estes benefícios. A maioria dos entrevistados quer reduzir os dias de trabalho (e alguns admitem mesmo reduzir o salário), e uma parte deles, embora mais pequena, gostaria de receber compensações através de criptomoedas.

O inquérito, intitulado, “o estado da compensação”, desenvolvido pela empresa Coverflex com o apoio da Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas, entre outubro e novembro, contou com 814 participantes, concentrados sobretudo em Lisboa e no Porto, e de idades maioritariamente compreendidas entre os 25 e 44 anos. A indústria de tecnologias de informação e software é a mais representada (35%), seguida de “outras” (16%), consultoria (10%) e serviços (8%).

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