O teletrabalho e o regime híbrido (parte remoto, parte presencial) são os modelos de trabalho atuais de três quartos dos inquiridos de um inquérito da Coverflex. Recentemente foi aprovada legislação que obriga o empregador a suportar despesas adicionais decorrentes do trabalho remoto, e, a ser cumprida, ela acabará ter um amplo alcance: de acordo com este estudo, uma larga maioria (81,4% dos inquiridos) não está, para já, a ter acesso a estes benefícios. A maioria dos entrevistados quer reduzir os dias de trabalho (e alguns admitem mesmo reduzir o salário), e uma parte deles, embora mais pequena, gostaria de receber compensações através de criptomoedas.
O inquérito, intitulado, “o estado da compensação”, desenvolvido pela empresa Coverflex com o apoio da Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas, entre outubro e novembro, contou com 814 participantes, concentrados sobretudo em Lisboa e no Porto, e de idades maioritariamente compreendidas entre os 25 e 44 anos. A indústria de tecnologias de informação e software é a mais representada (35%), seguida de “outras” (16%), consultoria (10%) e serviços (8%).
Artigo Exclusivo para assinantes
Assine já por apenas 1,63€ por semana.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: aboliveira@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes