
Saúde. Unidade está insolvente, registou prejuízos de quase €4 milhões no primeiro semestre do ano e tem dificuldades de tesouraria para pagar salários
Saúde. Unidade está insolvente, registou prejuízos de quase €4 milhões no primeiro semestre do ano e tem dificuldades de tesouraria para pagar salários
Jornalista
Passou quase um ano desde que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) comprou, em dezembro de 2020, 54,97% da sociedade gestora do Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa (HCVP) à instituição que lhe dá nome, e não foi divulgado ainda qual é o projeto para a unidade de saúde, como serão saneadas as contas de uma empresa falida, quanto está a custar manter o hospital em funcionamento e o que se passa com a venda à SCML da participação de 45% detida pela Parpública.
A mudança de acionista foi encarada pelos trabalhadores como a salvação do hospital, asfixiado por graves problemas financeiros. Porém, o respirar de alívio foi momentâneo, uma vez que tarda em fazer-se sentir a mudança, soube o Expresso. Tudo permanece como antes. À exceção dos novos órgãos sociais e da substituição do diretor clínico e da enfermeira diretora (por razões alheias à entrada da SCML), não é notada a ‘mão’ da Santa Casa, que confiou a liderança da equipa de gestão ao antigo secretário de Estado Adjunto e da Saúde e ex-coordenador do plano de vacinação anti-covid, Francisco Ramos.
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