Exclusivo

Economia

Lei do Teletrabalho foi aprovada. O que muda para trabalhadores e empregadores?

Lei do Teletrabalho foi aprovada. O que muda para trabalhadores e empregadores?
Bloomberg

Depois de meses de debate e de uma longa maratona de votações indiciárias, os partidos votaram esta sexta-feira em plenário o projeto-lei que altera a regulamentação do teletrabalho. Regime é alargado a pais com filhos até aos oito anos, empregadores são obrigados a comparticipar custos do trabalho remoto. Mas há mais mudanças

É o culminar de um processo que se arrasta desde maio, altura em que, antecipando-se ao Governo, vários partidos com assento parlamentar - incluindo o Partido Socialista (PS) - apresentaram projetos de lei para alterar e reforçar as regras do teletrabalho previstas no Código do Trabalho.

As propostas, debatidas em plenário, baixaram à Comissão de Trabalho e Segurança Social sem votação para debate na especialidade e procura de aproximação entre as várias propostas. O que esta sexta-feira vai a votação plenária é um documento consensualizado e já aprovado em votação indiciária na respetiva comissão, antecipando-se assim que as alterações propostas ganhem força de lei após a votação final.

Entre as mudanças estão pontos polémicos como o pagamento do acréscimo de despesas do trabalhador em regime remoto com energia e telecomunicações, o alargamento deste regime sem necessidade de acordo com o empregador ou ainda o "dever de abstenção de contacto" pela entidade patronal fora do horário de trabalho. Deixamos-lhe uma sistematização do que muda, ponto a ponto.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: cmateus@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate