Marcas mais recordadas pelos portugueses são dos setores do retalho, alimentação, tecnologia e desporto
Continente, Samsung, Adidas, Apple e Coca-Cola são as insígnias mais referenciadas num estudo da Amint promovido pela Superbrands Portugal
As cinco marcas mais relevantes para os consumidores nacionais são dos setores de atividade do retalho, alimentação, tecnologia e desporto, segundo um estudo da consultora Amint feito para a Superbrands Portugal que compila a lista das 20 marcas mais referenciadas por um painel de mil consumidores.
Este painel, selecionado de forma a representar a estrutura demográfica portuguesa, referiu três marcas relevantes nas dimensões de notoriedade, identificação com a marca, satisfação de necessidades, unicidade e confiança.
Ordenadas por número de referenciações, as vinte marcas são: Continente, Samsung, Adidas, Apple, Coca-Cola, Nike, Nestlé, Pingo Doce, Delta Cafés, Zara, Lidl, Mimosa, Vodafone, Danone, Mercedes, Ikea, LG, Nivea, Nespresso e Compal.
"Os resultados deste estudo permitiram, por exemplo, perceber que as marcas com as quais o público se identifica nem sempre têm a mesma relevância daquelas que melhor satisfazem as suas necessidades. É de salientar que 75% das marcas referenciadas no Top 20 das mais destacadas se distribuem essencialmente por quatro principais setores de atividade: retalho, alimentação, tecnologia e desporto", salienta o comunicado de imprensa.
"Nas gerações mais antigas, Silent Generation [nascidos até 1946] e os Baby Boomers [nascidos entre 1946 e 1964], é notório o elevado número de referenciações relativas a marcas nas áreas da tecnologia, sendo inclusivamente a área com maior número de referenciações dentro destes segmentos geracionais", ao passo que "na geração Z [nascida entre 1995 e 2010], as marcas dos sectores de retalho e alimentar encontram-se entre as áreas mais referenciadas, o que poderá também estar ligado ao aumento do contacto dos jovens com os super e hipermercados no último ano, graças também à pandemia", aponta o estudo.
O estudo decorreu entre 26 de março e 23 de abril deste ano, com uma amostra de 1000 homens e mulheres com idades igual ou superior a 16 anos, residentes em território nacional. A margem de erro é de cerca de 3,2%, com um intervalo de confiança de 95%.
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