Na semana em que foi apresentado o Orçamento do Estado (OE) para 2022, Pedro Siza Vieira falou com o Expresso sobre a situação económica do país, as prioridades do Governo e, claro, sobre as ameaças que ainda pairam sobre a recuperação. Garante que os apoios vão continuar enquanto forem necessários, que o salário mínimo sobe até aos €750 em 2023 e que a nova tributação das mais-valias mobiliárias não vai afetar o mercado de capitais nem assustar os investidores.
Portugal tem sido apontado como um dos países da Europa que menos gastou no combate à crise. Este Orçamento é o possível ou é o desejável?
Este é o Orçamento adequado ao momento que estamos a viver. Nos dois últimos anos fizemos um grande esforço dirigido às empresas para preservar a capacidade produtiva e proteger o emprego. Agora continuamos a manter um conjunto de apoios direcionados aos sectores mais afetados. Este momento é diferente. Temos a conjugação de duas coisas: uma retoma muito forte e a possibilidade de apoiar o tecido empresarial de uma forma muito viva através de recursos extraorçamentais. Avaliar se o nosso esforço orçamental foi suficiente deve medir-se pelo resultado no emprego.
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