Já sobre a subida do preço da eletricidade, Siza Vieira diz não ter conhecimento de nenhum caso de multinacionais que estejam a pensar sair de Portugal. Algo que o “Jornal de Negócios” avançava esta semana: “Não tenho essa ideia. Sei que em Espanha muitas empresas eletrointensivas já interromperam a laboração. Não sei se temporária se definitivamente. Aqui ainda não tivemos isso. Mas é um problema que em toda a Europa se está a colocar.” O ministro reconhece que os produtores eletrointensivos, para os quais a eletricidade tem um peso elevado nos custos, estão a sofrer com esta subida e com o fim do regime de interruptibilidade e revela que estão a analisar como pode esse impacto ser mitigado. Lembra ainda o que foi feito ou está a ser feito para lidar com a situação: “Estamos a fazer um grande esforço orçamental, este ano e no próximo, para aumentar a transferência de verbas para o sistema elétrico para reduzir as tarifas de acesso às redes e o preço. E vamos desenhar um novo regime para o consumidor eletrointensivo. Na verdade, a única maneira de escapar à volatilidade do mercado spot na Península Ibérica é aumentar a penetração de eletricidade com origem renovável e ter mais contratos de longo prazo.”
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