A Efacec tem dificuldades de "acesso a instrumentos financeiros", o que dificulta a recuperação em pleno, segundo afirmou o presidente da empresa, Ângelo Ramalho, em entrevista ao "Jornal de Negócios".
Questionado quanto aos resultados da empresa (no primeiro semestre a Efacec registou um crescimento homólogo de 30% da faturação e viu o EBITDA a passar de 25,6 milhões negativos para 1,8 milhões positivos), Ângelo Ramalho considera que estes "demonstram que é este o caminho a seguir". Porém, considera que a empresa está "em condições extremamente confinadas, nomeadamente de acesso a instrumentos financeiros" que permitam "operar com normalidade".
"A recuperação é significativa", contudo, o responsável reconhece que "enquanto a empresa não recuperar de uma situação de relação normal com a banca, sem deixar de estar confinada e sem ter acesso aos instrumentos financeiros que necessita para operar na sua plenitude, terá sempre a sua atividade muito condicionada".
Quanto ao processo de reprivatização da Efacec, Ângelo Ramalho não o comentou, referindo apenas que contribui "para que o processo decorra com a normalidade, a celeridade, e todo o suporte que seja necessário".
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