Economia

Efacec está "extremamente confinada": dificuldades no crédito bancário não permitem "operar com normalidade"

Efacec está "extremamente confinada": dificuldades no crédito bancário não permitem "operar com normalidade"
Foto Rui Duarte Silva

Presidente da Efacec considera resultados do primeiro semestre positivos, com uma recuperação clara, mas admite dificuldades no "acesso a instrumentos financeiros" que impedem a empresa de funcionar normalmente

A Efacec tem dificuldades de "acesso a instrumentos financeiros", o que dificulta a recuperação em pleno, segundo afirmou o presidente da empresa, Ângelo Ramalho, em entrevista ao "Jornal de Negócios".

Questionado quanto aos resultados da empresa (no primeiro semestre a Efacec registou um crescimento homólogo de 30% da faturação e viu o EBITDA a passar de 25,6 milhões negativos para 1,8 milhões positivos), Ângelo Ramalho considera que estes "demonstram que é este o caminho a seguir". Porém, considera que a empresa está "em condições extremamente confinadas, nomeadamente de acesso a instrumentos financeiros" que permitam "operar com normalidade".

"A recuperação é significativa", contudo, o responsável reconhece que "enquanto a empresa não recuperar de uma situação de relação normal com a banca, sem deixar de estar confinada e sem ter acesso aos instrumentos financeiros que necessita para operar na sua plenitude, terá sempre a sua atividade muito condicionada".

Quanto ao processo de reprivatização da Efacec, Ângelo Ramalho não o comentou, referindo apenas que contribui "para que o processo decorra com a normalidade, a celeridade, e todo o suporte que seja necessário".

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