Christine Ourmières-Widener vai ser ouvida pela primeira vez esta terça-feira na Assembleia de República na comissão de acompanhamento às medidas Covid. O plano de reestruturação, neste momento em fase de investigação aprofundada, deverá estar no centro das atenções.
Jornalista
A TAP já recebeu 1,66 mil milhões de euros em ajudas públicas desde que em março de 2019 - tal como todo o setor da aviação - foi atingida em cheio pela pandemia. Um apoio público que teve como contrapartida a reestruturação da companhia, contida num plano entregue em Bruxelas em dezembro de 2020, cuja expetativa inicial do governo era que estivesse aprovado em março de 2021.
Será este plano de reestruturação, vital para a sobrevivência da TAP, que deverá ser um dos principais alvos das perguntas dos deputados, na audição da nova presidente da companhia aérea no Parlamento, esta terça-feira. A retoma da companhia, a sua sobrevivência e a estratégia para o aeroporto do Porto - cuja Câmara se queixa da falta de investimento e de interesse da TAP pela operação no aeroporto Sá Carneiro - também deverão estar no cardápio da audição.
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