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Tem crédito à habitação? Saiba com o que pode contar

A evolução da inflação na zona euro é um dos temas deste primeiro dia no Fórum anual do BCE em Sintra, uma vez mais virtual, por causa da pandemia
A evolução da inflação na zona euro é um dos temas deste primeiro dia no Fórum anual do BCE em Sintra, uma vez mais virtual, por causa da pandemia
Francois G. Durand/Getty Images

Subida das taxas de juro Euribor começa a sentir-se em 2023, ainda que continuem negativas até 2026. Famílias terão mais encargos

Passaram mais de seis anos desde que, em abril de 2015, a taxa de juro Euribor a três meses caiu para valores negativos. Seguiu-se a Euribor a seis meses, e, no início de 2016, a Euribor a 12 meses. Desde então, não saíram debaixo de água, afundando ainda mais com a crise pandémica e a política do Banco Central Europeu (BCE) para apoiar a economia. Evolução que deu folga ao orçamento de muitas famílias em Portugal com crédito à habitação, já que a esmagadora maioria dos contratos são de taxa variável, indexada à Euribor.

E agora, com o que podem contar as famílias na sua prestação mensal ao banco? Para os próximos meses, os especialistas não esperam alterações na Euribor, o que significa que as prestações pouco ou nada mexem. Mas, a partir de 2023, estas taxas devem começar a subir, ainda que mantendo-se abaixo de zero até 2026. Ou seja, as famílias vão ter de contar com maiores encargos. E, caso a subida da inflação se acentue, obrigando os bancos centrais a agir, o aumento será maior e mais cedo.

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