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Pedro Gomes, economista: “A semana de quatro dias vai estimular a procura”

Pedro Gomes, autor do livro "Sexta-feira é o Novo Sábado" e coordenador do projeto-piloto
Pedro Gomes, autor do livro "Sexta-feira é o Novo Sábado" e coordenador do projeto-piloto

Pedro Gomes, professor de Economia em Birkbeck, Universidade de Londres, aponta vantagens económicas à semana de trabalho de quatro dias. E escreveu um livro com os seus argumentos, sustentados nas ideias de quatro dos maiores economistas da história: Marx, Hayek, Keynes e Schumpeter

Pedro Gomes defende a semana de trabalho de quatro dias do ponto de vista social e económico. Entre os argumentos, destaca o aumento da procura agregada, o estímulo da inovação e o combate dos populismos. A grande questão é como fazer a transição para o novo modelo.

Porquê a semana de quatro dias?

Podemos fazer um paralelo com quando se trabalhava seis dias por semana e algumas empresas começaram a experimentar a semana de cinco dias. A mais conceituada foi a Ford Motor Company. Henry Ford percebeu que conseguia produzir o mesmo em cinco dias, com os trabalhadores mais descansados e produtivos. Em 1938, a semana de 40 horas e cinco dias de trabalho tornou-se standard nos Estados Unidos. Agora, há empresas que já implementaram a semana de quatro dias. Defendo a aplicação desse modelo pela via legislativa, de forma transversal. Depois, é preciso fazer o ajustamento.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: slourenco@expresso.impresa.pt

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