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Afeganistão. Papoilas e minérios podem salvar talibãs do colapso económico

O Afeganistão continua a ser a ‘quinta’ mundial do ópio, apesar de o preço à saída dos campos estar em queda
O Afeganistão continua a ser a ‘quinta’ mundial do ópio, apesar de o preço à saída dos campos estar em queda
Joe Raedle/Getty Images

Afeganistão. Depois de quase €1 bilião gasto pelos ocidentais, o novo regime espera que asiáticos salvem o país de um colapso económico

Mais de 1 bilião de dólares (cerca de €900 mil milhões) depois, em gastos militares, empréstimos e ajudas de muitas proveniências, o regime afegão, protegido pela ocupação militar norte-americana e europeia durante 20 anos, ruiu como um castelo de cartas em 11 dias. Os talibãs restabeleceram, com surpreendente facilidade, o emirado integrista no meio do caos da debandada ocidental, mas o real problema para o novo regime começa agora.

Os novos senhores de Cabul têm pela frente a gestão de uma economia que nas estatísticas internacionais é hoje seis vezes maior do que quando foram apeados do poder em 2001 mas que engordou devido ao efeito multiplicador dos gastos militares da ocupação e das ajudas internacionais. O país conta com mais 17 milhões de habitantes (tem hoje 38,9 milhões), um crescimento de 79% em 20 anos, e, entretanto, a população urbana duplicou, criando uma outra realidade social.

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