
Tecnológicas estão a propor reduções salariais a quem opte pelo teletrabalho. Lei nacional protege trabalhadores, mas advogados admitem que há ajustes que podem ser feitos
Tecnológicas estão a propor reduções salariais a quem opte pelo teletrabalho. Lei nacional protege trabalhadores, mas advogados admitem que há ajustes que podem ser feitos
Jornalista
A Google notificou os seus profissionais de que poderiam, se assim o quisessem, permanecer em teletrabalho num cenário pós-pandemia. Mas com uma redução salarial que pode chegar aos 25%, consoante a sua localização. O caos instalou-se com várias tecnológicas a replicar o modelo e os especialistas temem que a opção tenha um efeito de escala no recrutamento, não só nos Estados Unidos como noutros países. O risco é que esta política acentue as desigualdades e a discriminação que ainda persistem no mercado de trabalho, alertam os recrutadores. Em Portugal, a lei laboral protege os trabalhadores de opções semelhantes, mas só parcialmente, sinalizam os juristas. Pela lei atual, cuja revisão está a ser ponderada, apenas o salário-base está totalmente protegido. Há subsídios, com forte impacto na retribuição mensal, que podem ser retirados numa situação de teletrabalho.
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