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Dielmar: do sonho ao pesadelo. Dez anos de costura sem ponto firme

No Largo do Chafariz Velho, em Alcains, as trabalhadoras da Dielmar dizem que estão unidas e prontas a trabalhar
No Largo do Chafariz Velho, em Alcains, as trabalhadoras da Dielmar dizem que estão unidas e prontas a trabalhar

56 anos depois, a Dielmar, habituada a fabricar fatos à medida, reclama novo molde, mas no corpo da têxtil não há mais linha. Há máquinas, encomendas prontas para expedição e muito tecido. E um pedido de insolvência que a pode salvar ou encerrar

Dizem os alfaiates que “há corpos mais fáceis e outros difíceis”, frase com eco no Largo do Chafariz Velho, onde há 56 anos está a Dielmar. A têxtil teve corpo fácil, mas está num momento difícil. Enfrenta a insolvência, num fato a precisar de pontos, onde não cabe a raiva dos trabalhadores.

“Nem uma palavra”, desabafam os operários da fábrica de Alcains, em Castelo Branco. De surpresa, entrou um pedido de insolvência, perigo anunciado há uma década. Problemas sempre existiram “e os trabalhadores nunca viraram a cara”, conta João Beato, 32 anos na Dielmar, sentado no muro que rodeia a fábrica.

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