
Processos de avaliação de nomes para a banca saem muitas vezes com recomendações de formação adicional
Processos de avaliação de nomes para a banca saem muitas vezes com recomendações de formação adicional
Nos últimos três anos, o Banco de Portugal (BdP) não chumbou nenhum nome que pretendia integrar a administração das instituições sob a sua supervisão direta. No entanto, houve 22 candidatos que desistiram, o que normalmente acontece quando são levantadas dúvidas antes do desfecho do processo. O número corresponde a 3% dos nomes avaliados pelo supervisor no mesmo período. Já na maioria das candidaturas aprovadas foram deixadas recomendações, sendo a principal delas que os banqueiros (e quem os vai fiscalizar) precisam de formação adicional.
Entre 2018 e junho de 2021 deram entrada no BdP 251 processos de fit and proper, aqueles onde é avaliada a adequação das equipas e das personalidades que cada banco propõe para a sua administração e para o órgão de fiscalização. Nesses processos seguiam 652 candidatos a administradores, mas só 630 acabaram com luz verde para o exercício de funções. Os outros 22 (3%) desistiram. Alargando o espectro para os órgãos de fiscalização, houve 37 desistências em 562 candidatos (7%). Mais uma vez, não houve nenhum chumbo no mesmo período.
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