
PwC vai averiguar se há razão para travar a injeção de €112 milhões do Fundo de Resolução decidida pelas Finanças
PwC vai averiguar se há razão para travar a injeção de €112 milhões do Fundo de Resolução decidida pelas Finanças
Jornalista
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Agora que vai ser alvo das conclusões da comissão parlamentar de inquérito, com a apresentação do relatório preliminar agendada para o próximo dia 20, o Novo Banco prepara-se para ser alvo de duas novas auditorias externas. Uma delas está a cargo da PricewaterhouseCoopers (PwC), a outra ainda não tem responsável. Isto sem incluir a auditoria interna à atuação de Vítor Fernandes na ligação com Luís Filipe Vieira. A PwC — que não respondeu ao Expresso — ficará responsável por verificar o diferendo que existe entre o Ministério das Finanças e o Novo Banco. O gabinete de João Leão decidiu impedir o Fundo de Resolução de transferir os €429 milhões esperados pelo banco, travando a injeção de €112 milhões, querendo, antes de decidir, uma opinião externa.
Isto porque as Finanças duvidam da opção tomada pelo Novo Banco de, em 2019, não ter aplicado uma política específica de contabilidade (“cobertura aos instrumentos financeiros derivados contratados para cobrir risco de taxa de juro resultante da exposição a obrigações de dívida soberana de longo prazo”), o que gerou uma necessidade de capital adicional ao Fundo face ao que existiria se tivesse aplicado tal política.
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