
Sindicatos ameaçam fazer greve se bancos avançarem com rescisões unilaterais. BCP e Santander deixam porta aberta ao último recurso: despedir
Sindicatos ameaçam fazer greve se bancos avançarem com rescisões unilaterais. BCP e Santander deixam porta aberta ao último recurso: despedir
Jornalista
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Há um braço de ferro entre os sindicatos e os banqueiros. A vaga de saídas de trabalhadores da banca em 2021, intensificada pelo possível recurso do Santander e pelo BCP a rescisões unilaterais, incendiou as hostes. E o resultado está à vista: esta semana sete estruturas sindicais juntaram-se para deixar avisos numa manifestação inédita frente à Assembleia da República. A greve é um deles.
Nem no tempo da troika, quando os bancos foram obrigados a encolher dentro e fora de Portugal, os sindicatos do sector se uniram como aconteceu esta semana. Houve um comunicado conjunto: “A atual situação é por demais lamentável, devido ao facto de existirem ameaças de despedimento coletivo e se criar pressão nos trabalhadores, para tomarem uma decisão num curto espaço de tempo.” Mais: os sindicatos reivindicam a substituição das rescisões por mútuo acordo por reformas antecipadas e pedem medidas alternativas, como reconversão profissional.
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