Os aparelhos voadores de descolagem e aterragem vertical, a ser desenvolvidos pela Eve, da brasileira Embraer, precisam de formas de carregamento elétrico. A EDP irá investigar com a subsidiária da construtora de aviões as possibilidades de uma infraestrutura para tal
Pedro Carreira Garcia
A Eve Urban Air Mobility e a EDP assinaram um memorando de entendimento para trabalharem juntas no desenvolvimento de uma infraestrutura que permita carregar aeronaves elétricas, segundo um comunicado de imprensa das duas empresas enviado esta quinta-feira às redações. Tal permitirá que estes aparelhos voadores, tidos como um dos elementos da mobilidade do futuro, comecem a operar nas cidades.
Os aparelhos voadores de descolagem e aterragem vertical, conhecidos como eVTOL, que estão a ser desenvolvidos pela subsidiária da construtora de aviões brasileira Embraer, têm os olhos postos num mundo que já será pós-energias fósseis.
E a EDP, juntamente com a empresa do setor da chamada "mobilidade aérea urbana" (UAM), propõe-se "cooperar na pesquisa de modelos operacionais para soluções de infraestrutura de carregamento necessárias para permitir que" estas aeronaves "comecem a operar", afirmam.
No rol de elementos a desenvolver estão "tecnologia e equipamentos para carregamento de eVTOLs em "vertiportos", requisitos e disponibilidade de energia, infraestrutura em estações de carregamento, gestão de cargas e formatos de negócios, gestão e fornecimento de energia, logística de operação e integração com o sistema de gestão e controlo de voo", concretizam. No fim da investigação conjunta, "as empresas irão avaliar o desenvolvimento de uma infraestrutura energética de UAM viável".
A parceria, adiantam ainda, vai ser efetuada através das equipas de inovação da Eve e da EDP, com participação da unidade brasileira de capital de risco da EDP, a EDP Ventures Brasil.
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