
Empresa liderada por Manso Neto procura um caminho próprio no disputado mercado das energias limpas
Empresa liderada por Manso Neto procura um caminho próprio no disputado mercado das energias limpas
Editor de Economia
Por estes dias, Radek Nowak será um dos mais afortunados empresários polacos no negócio das energias renováveis. Em 2007 vendeu à EDP a Relax Wind Parks. Radek ficou a gerir a EDP Renováveis na Polónia até 2010 e em 2011 saiu para criar uma nova empresa, a Geo, que nesse mesmo ano vendeu mais alguns ativos eólicos... à EDP. Em 2019 a empresa de Radek voltou a vender uma carteira de ativos à EDP Renováveis. Em 2020 o empresário polaco transformou a Geo em V-Ridium... e em 2021 acordou aliená-la à recém-criada Greenvolt, da Altri. Catorze anos depois a história repete-se: Radek vende uma enorme carteira de projetos a uma empresa portuguesa, e será agora um dos homens fortes do grupo liderado por João Manso Neto.
O gestor português, após quase duas décadas na EDP, foi o trunfo escolhido por Paulo Fernandes, o patrão da Altri, para montar uma nova aposta nas renováveis. Há anos que a Altri estava presente na produção de eletricidade a partir da biomassa, mas a empresa de pasta e papel entendeu que era hora de trilhar um caminho mais ambicioso. Uma ambição que se mede nos números apresentados esta semana ao mercado de capitais: a Greenvolt espera investir pelo menos €1,5 mil milhões até 2025 no desenvolvimento de projetos de energia limpa, da eólica à solar, passando pela biomassa.
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