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Greenvolt: Pode a nova aventura da Altri nas renováveis fazer sombra à EDP?

Eólicas são um dos eixos da estratégia da Greenvolt, com projetos na Polónia, Grécia e Roménia
Eólicas são um dos eixos da estratégia da Greenvolt, com projetos na Polónia, Grécia e Roménia
José Fernandes

Empresa liderada por Manso Neto procura um caminho próprio no disputado mercado das energias limpas

Greenvolt: Pode a nova aventura da Altri nas renováveis fazer sombra à EDP?

Miguel Prado

Editor de Economia

Por estes dias, Radek Nowak será um dos mais afortunados empresários polacos no negócio das energias renováveis. Em 2007 vendeu à EDP a Relax Wind Parks. Radek ficou a gerir a EDP Renováveis na Polónia até 2010 e em 2011 saiu para criar uma nova empresa, a Geo, que nesse mesmo ano vendeu mais alguns ativos eólicos... à EDP. Em 2019 a empresa de Radek voltou a vender uma carteira de ativos à EDP Renováveis. Em 2020 o empresário polaco transformou a Geo em V-Ridium... e em 2021 acordou aliená-la à recém-criada Greenvolt, da Altri. Catorze anos depois a história repete-se: Radek vende uma enorme carteira de projetos a uma empresa portuguesa, e será agora um dos homens fortes do grupo liderado por João Manso Neto.

O gestor português, após quase duas décadas na EDP, foi o trunfo escolhido por Paulo Fernandes, o patrão da Altri, para montar uma nova aposta nas renováveis. Há anos que a Altri estava presente na produção de eletricidade a partir da biomassa, mas a empresa de pasta e papel entendeu que era hora de trilhar um caminho mais ambicioso. Uma ambição que se mede nos números apresentados esta semana ao mercado de capitais: a Greenvolt espera investir pelo menos €1,5 mil milhões até 2025 no desenvolvimento de projetos de energia limpa, da eólica à solar, passando pela biomassa.

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