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Herança do BES: Carlos Tavares “confortável” com autoavaliação

Ex-presidente da CMVM defende que transmitiu tudo o que envolvia a ligação ao BES à comissão de inquérito há seis anos

Herança do BES: Carlos Tavares “confortável” com autoavaliação

Diogo Cavaleiro

Jornalista

A existência de um relatório de autoavaliação da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) sobre o acompanhamento feito aos últimos meses de vida do Banco Espírito Santo (BES) levou ao adiamento da audição desta semana de Carlos Tavares, então presidente do regulador, na comissão de inquérito ao Novo Banco. Mas a verdade é que o documento não impediu a realização das duas sessões que protagonizou, em 2014 e em 2015, no inquérito parlamentar ao BES.

“Temos, neste momento, um relatório bastante detalhado sobre aquilo que fizemos e devo dizer que o resultado me deixou confortável”, declarou Tavares na primeira audição, em novembro de 2014. Foi até mais longe, acrescentando que tal documento dava garantias: “Olho para trás e não vejo o que é que a CMVM poderia ter feito que não tenha feito”.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: dcavaleiro@expresso.impresa.pt

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