Economia

Altice: Administração reúne-se com sindicatos para esclarecer futuro e ameaça de rescisões unilaterais

Altice: Administração reúne-se com sindicatos para esclarecer futuro e ameaça de rescisões unilaterais
Joao Girao

Está marcada para o dia 22 de junho uma reunião entre a administração da Altice Portugal e o sindicato STPT, para que a empresa liderada por Alexandre Fonseca esclareça a estratégia para o futuro, a reorganização e a possibilidade de rescisão unilateral de trabalhadores

Altice: Administração reúne-se com sindicatos para esclarecer futuro e ameaça de rescisões unilaterais

Anabela Campos

Jornalista

Os trabalhadores da Altice Portugal estão preocupados com o seu futuro e o futuro do grupo, e solicitaram um encontro para que a administração possa esclarecer o que quis dizer no comunicado de 28 de maio, onde Alexandre Fonseca abre a porta a medidas unilaterais, ou seja, o que foi entendido como a possibilidade de haver despedimentos, uma opção que nunca foi usada.

A reunião foi pedida pelo Sindicato dos Trabalhadores do Grupo Altice em Portugal (STPT), que quer também ver esclarecida a notícia avançada pelo Expresso de que o grupo de Patrick Drahi tinha mandatado um banco de investimento para testar a venda da operação portuguesa. A este propósito a Altice Portugal tem dito que não comenta rumores.

"Preocupados essencialmente com a comunicação de V. Exa de 28/05/21, onde diz e transcrevemos, “.. Para tal a componente de Recursos Humanos é fundamental, pelo que continuará a ser uma área de análise e onde estamos a avaliar todos os cenários possíveis, onde se incluem medidas adicionais de reorganização, que podem passar por medidas de carácter unilateral, que nos permitam atingir os objectivos traçados para a estratégia de crescimento é sustentabilidade no contexto do sector”, lê-se no facebook do STPT, onde é dada nota da marcação da reunião para dia 22 de junho.


Os últimos três anos têm sido de saídas intensivas na Altice Portugal - este ano com a segunda fase do Programa Pessoa deverão sair mais 1100 trabalhadores - menos do que os 1700 que se inscreveram.

Os trabalhadores diretos da Meo, onde está atividade operacional da Altice Portugal, antiga PT, serão no final deste ano cerca de 6500, menos 4500 do que eram em 2015, quando a Altice comprou a PT.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ACampos@expresso.impresa.pt

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