Na semana em que apresentou ao mercado a revisão da estratégia para 2025, o novo presidente executivo da Galp, Andy Brown, deu ao Expresso a sua primeira entrevista sobre a empresa que o contratou após três décadas na Shell. A viver há quatro meses em Lisboa, tem pela frente o desafio de assegurar que a Galp não perde o comboio da descarbonização.
No seu roteiro para 2050, a Agência Internacional de Energia (AIE) defendeu que o mundo não precisará de novos projetos petrolíferos além dos que já estão decididos. É o princípio do fim da indústria petrolífera?
No mundo inteiro aproximadamente 80% da energia vem dos combustíveis fósseis. Uma das coisas que se vê no nosso plano é que a Galp, muito em linha com a AIE, acredita que tem recursos suficientes, já descobertos. Ainda podemos aumentar a nossa produção no upstream ao longo desta década sem necessariamente ter de descobrir mais petróleo. Isso significa que acabou? Não. Terá o petróleo atingido o seu pico? Acreditamos que no final desta década terá atingido o pico.
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