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MEO encolhe mas continua e encher cofres dos acionistas

Alexandre Fonseca,presidente executivo da Altice Portugal
Alexandre Fonseca,presidente executivo da Altice Portugal
josé caria

Desde 2015 foram vendidas as antenas, parte da rede e do imobiliário. Ex-PT encolheu mas manteve-se rentável para os acionistas

MEO encolhe mas continua e encher cofres dos acionistas

Anabela Campos

Jornalista

A Altice Portugal é hoje uma realidade radicalmente distinta do que era a Portugal Telecom quando Patrick Drahi e Armando Pereira a compraram à brasileira Oi. Desfez-se de uma grande parte dos seus ativos — vendeu as antenas e metade da rede de fibra ótica, e é cada vez mais uma prestadora de serviços, a que vai somando novos negócios, como fez recentemente com a energia. Os trabalhadores diretos da MEO, onde está atividade operacional da ex-PT, serão 6500 no final deste ano, menos 4500 do que eram 2015.

Armando Pereira nunca escondeu que o plano era encolher a PT, e chegou mesmo a admitir que a operadora tinha cinco mil trabalhadores a mais. As saídas foram avançando, mas o contrário do que se temeu inicialmente, a Altice acabou por nunca optar pelo despedimento coletivo. As saídas fizeram-se por mútuo acordo. Os últimos dois anos têm sido de saídas intensivas — em 2021 com a segunda fase do Programa Pessoa vão sair mais 1100 trabalhadores.

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