Exclusivo

Economia

Tem nome de futebolista, não tem funcionários, não toma decisões e tem poucas certezas: assim é a dona do Novo Banco

Tem nome de futebolista, não tem funcionários, não toma decisões e tem poucas certezas: assim é a dona do Novo Banco
Nuno Fox

Apesar da previsão de lucros, não há garantias de que 2021 seja o último ano em que o Novo Banco pede dinheiro ao Fundo de Resolução. E há ações judiciais nos EUA que podem ter custos para aquele Fundo. São hipóteses deixadas por Evgeny Kazarez na comissão de inquérito ao Novo Banco

Tem nome de futebolista, não tem funcionários, não toma decisões e tem poucas certezas: assim é a dona do Novo Banco

Diogo Cavaleiro

Jornalista

Tem nome de futebolista, não tem funcionários, não toma decisões e tem poucas certezas: assim é a dona do Novo Banco

Nuno Fox

Fotojornalista

A empresa que detém 75% do Novo Banco não tem funcionários no seu quadro, só administradores. É simplesmente uma sociedade-veículo, supervisionada pelo Banco Central Europeu, mas que não toma decisões estratégicas.

O presidente desta sociedade, chamada de Nani Holdings, tem poucas certezas sobre o que vai acontecer com o banco – nomeadamente se os contribuintes vão ser chamados a injetar mais dinheiro. Mas também sobre a própria estrutura da Lone Star - não sabe se a cadeia de empresas conta com 'offshores'.

Este é um pequeno resumo da audição desta terça-feira, 11 de maio, na comissão de inquérito às perdas do Novo Banco imputadas ao Fundo de Resolução, de Evgeny Kazarez, que preside à Nani Holdings SGPS, através da qual o fundo americano de private equity Lone Star controla o banco.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: dcavaleiro@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate