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Economia

Pedro Ferraz da Costa: “Portugal é um país muito decadente e podia não ser”

Pedro Ferraz da Costa: “Portugal é um país muito decadente e podia não ser”
pedro nunes

Em entrevista ao Expresso, Presidente do Fórum para a Competitividade deixa duras críticas à política económica das últimas décadas e diz ter contribuído para impedir alguns "grandes disparates"

Maria João Avillez

Sempre igual a ele próprio, Pedro Ferraz da Costa, 74 anos, empresário, ex-presidente da CIP e atual presidente do Fórum para a Competitividade, não desiste de explicar ao país, aos governantes, aos políticos, aos portugueses, o que é preciso fazer, e como, para sair da cepa torta. Sem pestanejar, diz o mesmo há décadas, com um sorriso oblíquo e uma infinita paciência. Sucede, porém, que vale a pena ouvir, coisa que vai sendo rara. Desta vez, usando da mesma convicção e da mesma lucidez, também diz. Haverá melhores ouvidos?

Como olha o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)?

Como sou otimista, espero pelo dia em que aproveitemos a oportunidade de pegar num papel e resolver algumas coisas de alto a baixo. Há 48 anos que esperamos. Numa primeira fase, o Plano foi uma deceção: um conjunto vago de ideias soltas, sem visão estratégica para o país. O facto de o engenheiro Costa Silva ter trabalhado num gabinete do Ministério do Ambien­te facilitou-lhe o referir várias ideias muito estimadas daqueles técnicos, algumas mesmo surpreendentes…

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

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