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Como o Novo Banco tentou salvar um dos seus maiores devedores

Como o Novo Banco tentou salvar um dos seus maiores devedores
FOTO josé carlos carvalho

Sogema. Grupo da família Moniz da Maia levou para o sucessor do BES dívidas de €500 milhões. E no início conseguiu algumas ajudas

A reunião de 5 de maio de 2015 do Conselho Financeiro de Crédito do Novo Banco (NB) tinha para analisar 29 operações, e no final todas levaram o selo de “aprovado”, destacado a amarelo. Entre elas, várias operações do grupo Lena, uma do Sporting, outra do Benfica, também da Ongoing e da Prebuild. E ainda a operação com o número 101.026, relativa ao grupo Sogema.

Ongoing, Prebuild e Sogema tinham uma coisa em comum: dívidas de nove dígitos ao Banco Espírito Santo (BES), que transitaram para o NB com o peso que está associado a saldos dessa magnitude. E dever centenas de milhões de euros, como sucedia com cada um destes grupos empresariais, obrigava a administração do NB a ser cuidadosa. Documentos internos do banco que sucedeu ao BES, a que o Expresso teve acesso, mostram como nos primeiros tempos pós-resolução o banco então presidido por Eduardo Stock da Cunha tentou, por vários meios, ajudar a salvar o império da família Moniz da Maia, agrupado no grupo Sogema, ou, pelo menos, dar-lhe um balão de oxigénio.

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