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Patrões e sindicatos contestam extensão do teletrabalho

Patrões e sindicatos contestam extensão do teletrabalho
Nick David / Getty Images

Governo prorrogou até final do ano o teletrabalho. Patrões e sindicatos não foram consultados e dizem que medida é desajustada

O Governo prorrogou e Marcelo promulgou. A obrigatoriedade do teletrabalho, sempre que seja possível, e do desfasamento de horários vão prolongar-se até ao final de 2021. Uma decisão que desagrada a confederações patronais e centrais sindicais, que contestam também não ter sido ouvidas sobre a medida em sede de concertação social. Umas e outras alertam para os riscos desta extensão do trabalho à distância.

Está em causa o Decreto-Lei n.º 79-A/2020, que estabelece a obrigatoriedade do teletrabalho e do desfasamento de horários de entrada e saída de trabalhadores. O regime vigorou entre outubro de 2020 e janeiro de 2021, mas o diploma que o enquadra cessava a 31 de março. O Governo decidiu prorrogá-lo até ao final do ano, retomando a vigência após o fim das regras do estado de emergência.

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