Engie aprova sede em Miranda do Douro para a empresa que comprou barragens à EDP

A Movhera, sociedade que adquiriu à EDP um conjunto de seis barragens na bacia do Douro, aprovou esta quarta-feira relocalizar do Porto para Miranda do Douro a sua sede
A Movhera, sociedade que adquiriu à EDP um conjunto de seis barragens na bacia do Douro, aprovou esta quarta-feira relocalizar do Porto para Miranda do Douro a sua sede
Editor de Economia
A Movhera, a sociedade liderada pela francesa Engie que comprou seis barragens à EDP (das quais três no Douro Internacional, nomeadamente Miranda, Picote e Bemposta), aprovou esta quarta-feira, em assembleia geral dos seus acionistas, a transferência da sede da empresa, atualmente no Porto, para Miranda do Douro.
"Após um processo de registo iniciado em meados de março, a assembleia geral da Movhera validou hoje [quarta-feira] a localização definitiva da sua sede no município de Miranda do Douro, ficando assim mais próximo dos ativos da empresa localizados no Douro Internacional, assim como da Engie Hidroelétricas do Douro", refere a empresa numa curta nota publicada no seu site.
A empresa, que não respondeu durante esta semana a questões colocadas pelo Expresso sobre o assunto, não dá pormenores sobre a localização exata da sede nem quando de facto irá essa mudança ser formalizada e efetuada no registo comercial.
"Com este passo, temos a satisfação de confirmar o nosso compromisso com o desenvolvimento económico da região que está na base da nossa atividade", refere a Movhera.
Ao que foi possível apurar, a empresa controlada pela Engie já deu conhecimento ao presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro desta decisão.
A instalação da sede em Miranda do Douro foi um compromisso assumido no processo de compra das seis barragens, através da sociedade-veículo Camirengia (entretanto incorporada na Movhera), e no passado domingo o Movimento Cultural da Terra de Miranda alertou para o facto de a Movhera continuar a ter a sua sede no Porto e não em Miranda do Douro.
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