Uma em cada quatro empresas não tem capacidade para resistir à crise

Passado um ano desde o início da chegada da pandemia a Portugal, as marcas são visíveis na economia — que sofreu uma queda inédita na história da democracia — e no tecido empresarial. E ainda podem agravar-se, já que 26% das empresas — ou seja, uma em cada quatro — não têm capacidade financeira para resistir à crise. Esta é uma das conclusões do painel de controlo da crise da consultora Informa D&B, que ao fim de 12 meses de pandemia avalia os impactos no tecido empresarial em Portugal. O empreendedorismo também sofreu. Nasceram menos 13 mil empresas no país.

Muito assimétrico. Assim é o impacto da crise, como mostra esta análise. “O traço que imediatamente caracteriza a atual crise e que a distingue da anterior é a forma muito desigual como estes 12 meses de pandemia atingiram os diversos sectores de atividade, desde logo a restauração, o retalho não alimentar e todas as empresas que vivem na cadeia de valor do turismo, como o alojamento, os transportes e um grande conjunto de serviços”, frisa Teresa Menezes, diretora-geral da Informa D&B.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.