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Barragens: o que vendeu a EDP, porque o fez e como montou o negócio

Barragem do Baixo Sabor
Barragem do Baixo Sabor
Nuno Fox

O presidente executivo da EDP estará esta terça-feira no Parlamento para falar sobre a venda de seis barragens à francesa Engie e sobre se a transação devia ou não pagar impostos. O que valem estas barragens no mercado nacional? E como tem evoluído a tributação do grupo EDP?

Barragens: o que vendeu a EDP, porque o fez e como montou o negócio

Miguel Prado

Editor de Economia

Talvez poucas pessoas o saibam, mas nos últimos anos todos os grandes negócios da EDP foram preparados com nomes de artistas para identificar cada operação. O aumento de capital da EDP Renováveis foi internamente trabalhado como Projeto Banksy, a compra da espanhola Viesgo foi designada Projeto Miró, e a venda de barragens à francesa Engie foi o Projeto Monet.

A arte entrou há já algum tempo na vida da EDP, cuja fundação investiu em Lisboa 20 milhões de euros para construir, à beira do rio Tejo, o MAAT - Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia. Mas nos últimos dias tem sido uma outra arquitetura a suscitar polémica: a forma como a EDP desenhou o negócio de venda de seis barragens à Engie por 2,2 mil milhões de euros foi uma operação "standard", como lhe chamou o CEO da EDP, ou uma transação cuidadosamente planeada, com a arte dos melhores assessores jurídicos e fiscais, para evitar impostos, como acusou o Bloco de Esquerda?

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