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Economia

Agora vou ali buscar à horta buscar hortaliças. Imobiliário valoriza-se com hortas urbanas

As hortas urbanas estão a crescer nos bairros e prédios das cidades, valorizando os imóveis, reduzindo as cadeias de abastecimento e sequestrando o carbono, num movimento sustentável, com cada vez mais adesão e que já é incluído pela arquitetura no desenho de novos prédios de habitação
As hortas urbanas estão a crescer nos bairros e prédios das cidades, valorizando os imóveis, reduzindo as cadeias de abastecimento e sequestrando o carbono, num movimento sustentável, com cada vez mais adesão e que já é incluído pela arquitetura no desenho de novos prédios de habitação
D.R.

O campo está a entrar nas cidades, com verduras e frutos, colhidos em hortas, que aproveitam o vazio urbano e valorizam os ativos imobiliários. Os exemplos multiplicam-se em várias zonas do país

Amadeu Araújo

As hortas urbanas estão a colorir o cinzento do betão, melhorando paisagem e criando um novo padrão de hábitos de consumo e alimentação. Ir à horta, em plena cidade, apanhar hortaliças, deixou de ser quimera rural e é cada vez mais uma realidade.

A paisagem urbana de Avintes, em Vila Nova de Gaia, é um desses exemplos. “Tínhamos um terreno, propriedade da Misericórdia, que estava abandonado e onde hoje surgem já vistosas hortaliças”, conta Cipriano Castro, presidente da junta de freguesia local. As Hortas Urbanas de Avintes “produzem hortícolas para consumo próprio, aproveitando um terreno que estava sem utilidade, numa zona de prédios”, adianta o autarca. O projeto surge integrado na Rede Municipal de Hortas Urbanas do Concelho de Vila Nova de Gaia, com a câmara municipal a ceder técnicos e equipamentos. Um talhão com 50 m2, custa €30 por mês, valor que cresce €5 a cada 10 m2. E todos os 18 talhões de Avintes estão preenchidos, fomentando “oportunidade de as famílias manterem úteis os espaços vazios e que apenas exigem bom planeamento”, conclui o autarca.

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