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João Leão tem de escolher quem fiscaliza o seu ex-ministro no Banco de Portugal

Os excedentes previstos pelo antigo ministro Mário Centeno desapareceram do novo cenário de João Leão
Os excedentes previstos pelo antigo ministro Mário Centeno desapareceram do novo cenário de João Leão
TIAGO PETINGA/LUSA

Presidente e vogal do Conselho de Auditoria escolhidos por Mourinho Félix chegam ao fim de mandato em maio

João Leão tem de escolher quem fiscaliza o seu ex-ministro no Banco de Portugal

Diogo Cavaleiro

Jornalista

Além de ter de nomear pelo menos dois administradores para o Banco de Portugal — tarefa que já admitiu ser complicada —, João Leão está obrigado a selecionar ainda dois nomes para o Conselho de Auditoria, que tem como função a supervisão do trabalho que é feito pela equipa de Mário Centeno. Neste caso, e ao contrário da administração, em que já está atrasado, o ministro das Finanças ainda tem dois meses para tomar decisões (e pode fazer reconduções).

O atual presidente do Conselho de Auditoria, Nuno Fernandes, foi designado em maio de 2018, em simultâneo com a vogal Margarida Abreu. Os seus mandatos terminam no próximo mês de maio, mas pode haver recondução, já que são renováveis por um novo perío­do de três anos, se for essa a decisão do Ministério das Finanças. Em junho de 2019, Óscar Figueiredo, como revisor oficial de contas, foi nomeado para ser vogal deste conselho, substituindo António Monteiro, que saiu antes do tempo. Aí, o mandato só acaba em 2022.

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