Provavelmente iremos assistir a uma deslocalização dos escritórios para outros centros urbanos, além das principais cidades. A convicção é de Paulo Silva, diretor-geral da consultora britânica Savills para Portugal, que avança ainda que “não vamos todos regressar aos escritórios nem vamos ficar todos em casa”. A propósito de teletrabalho, sublinha, porém, que “as nossas casas não foram feitas para trabalhar e não potenciam a produtividade”.
Por uma questão de custos vamos assistir a uma ‘fuga’ de escritórios do centro das cidades para as periferias?
Os escritórios “periféricos” são, em princípio, mais baratos do que os mais centrais e nessa medida suscetíveis de atrair empresas mais sensíveis ao tema de custos. Muito provavelmente iremos assistir a uma deslocalização dos escritórios para outros centros urbanos, que até há pouco tempo eram preteridos na consideração da escolha de escritórios.
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