
A duas semanas do dia ‘B’, falta saber quase tudo, mas as empresas portuguesas já estão a afinar estratégias para não perderem negócios no Reino Unido
A duas semanas do dia ‘B’, falta saber quase tudo, mas as empresas portuguesas já estão a afinar estratégias para não perderem negócios no Reino Unido
Jornalista
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A trabalhar para que não falte vinho do Porto aos ingleses, o grupo The Fladgate Partnership tratou de enviar antecipadamente stocks para os primeiros três meses de 2021 para o Reino Unido, onde tem 25% das suas vendas. “Mas este é já o terceiro ano de reforço de stocks por causa do ‘Brexit’, e os clientes começam a ficar mais resistentes”, comenta o diretor-geral do grupo, Adrian Bridge.
A primeira medida defensiva quando os ingleses votaram a favor do ‘Brexit’ foi reduzir a dependência do mercado britânico, que em 2016 representava um terço dos negócios. Agora, a antecipação de stocks antes do pico de vendas do Natal e fim de ano funciona como uma segunda almofada e garante “alguma tranquilidade, uma vez que o consumo nos meses de verão arrefece”, diz o empresário, na expectativa de ver “a confusão à volta das novas regras resolvida até essa altura”.
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