A medida sinalizada no plano de reestruturação da TAP, entregue esta quinta-feira em Bruxelas, que permite reformas antecipadas na companhia aérea, ainda não foi aprovada pelo Governo, já que existem algumas reticências na aprovação deste ponto que poderá abranger cerca de dois mil trabalhadores.
Ao "Jornal Económico", fonte governamental garantiu que esta medida de saída voluntária é "uma opção que ainda está em cima da mesa" e que "as reformas antecipadas não deixam de ser um auxilio do Estado", que "entram nos pacotes de discussão com Bruxelas", que irá avaliar o plano de reestruturação da TAP. No entanto, surgem aqui duas questões, escreve o "Jornal Económico": pode abrir precedentes a regimes de exceção a outras empresas com capitais públicos que se encontram em situação económica difícil e, além disso, tem custos para os cofres da Segurança Social, já que não deixa de ser um auxílio de Estado.
Do lado dos trabalhadores, os sindicatos vão pressionar o Governo para que seja dada luz verde às reformas antecipadas e o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil garantiu que vai "insistir com a medida nas próximas reuniões".
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