Economia

Meta do défice com subida até três décimas

O primeiro-ministro, António Costa, com o ministro das Finanças, João Leão
O primeiro-ministro, António Costa, com o ministro das Finanças, João Leão
ANTÓNIO COTRIM

Executivo apontou para um défice de 4,3% do PIB, mas depois das alterações introduzidas à proposta inicial do Orçamento do Estado para 2021, o valor deverá ser ajustado e ficará entre 0,2 e 0,3 pontos percentuais acima

Depois das quase 300 alterações introduzidas à proposta inicial do Orçamento do Estado para 2021, o ministro das Finanças, João Leão, deverá ajustar em alta ligeira a meta do défice para o próximo ano. Segundo o "Jornal de Negócios", o Executivo apontou inicialmente para um défice de 4,3% do PIB, valor que deverá ser ajustado e que deverá ficar entre 0,2 e 0,3 pontos percentuais acima.

De acordo com os números que vão sendo revelados pelo Ministério das Finanças, escreve o "Jornal de Negócios", as 82 alterações feitas contra a vontade do PS acrescentaram, pelo menos, perto de 150 milhões de euros ao défice.

Já com o entendimento dos socialistas foram introduzidas 198 alterações, onde estão incluídas medidas como o alargamento do subsídio de desemprego e o reforço orçamental na saúde. Com todas estas alterações, a meta do défice deverá subir além dos 4,5% ou dos 4,6% do PIB.

João Leão assumiu que a meta do défice vai ser ajustada. "Estamos a fazer o cálculo exato do impacto, poderá haver ligeiras alterações, mas não serão significativas", disse o ministro das Finanças em entrevista ao podcast do PS, acrescentado que o Executivo já levou "para a especialidade alguma margem".

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate