
Consolidação em Espanha não mexe, para já, em Portugal. Mas Sonangol abre portas a BCP como pivô de mudanças na banca nacional
Consolidação em Espanha não mexe, para já, em Portugal. Mas Sonangol abre portas a BCP como pivô de mudanças na banca nacional
Jornalista
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A fusão com o Bankia não vai alterar a estratégia que o CaixaBank tem para Portugal, onde é o único acionista do BPI. Aliás, o grupo de raiz catalã, mas agora com sede em Valência, acredita que o banco nacional vai ganhar com esta operação e tira-o da linha de frente de fusões no país — onde o presidente da Sonangol pôs, esta semana, o BCP. Já o BBVA, com uma sucursal em Portugal, deixou cair a operação de integração do Sabadell, mas continua com folga de capital para investir em compras. O Santander diz-se confortável com a sua dimensão, tanto em Espanha como em Portugal.
Os documentos publicados sobre a operação que vai ligar o CaixaBank e o Bankia, criando o maior banco no país vizinho, não fazem referência estratégica a Portugal. Esse facto não mostra qualquer desinteresse no país, garante o grupo liderado por Gonzalo Gortázar. A fusão com o Bankia, que não tem qualquer operação em Portugal, “não tem um reflexo direto no BPI”, assegura a assessoria de imprensa, quando questionada pelo Expresso.
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