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CaixaBank abdica de liderança das fusões em Portugal, BCP entra no xadrez

João Pedro Oliveira e Costa é o presidente executivo do BPI
João Pedro Oliveira e Costa é o presidente executivo do BPI

Consolidação em Espanha não mexe, para já, em Portugal. Mas Sonangol abre portas a BCP como pivô de mudanças na banca nacional

CaixaBank abdica de liderança das fusões em Portugal, BCP entra no xadrez

Diogo Cavaleiro

Jornalista

CaixaBank abdica de liderança das fusões em Portugal, BCP entra no xadrez

Isabel Vicente

Jornalista

A fusão com o Bankia não vai alterar a estratégia que o CaixaBank tem para Portugal, onde é o único acionista do BPI. Aliás, o grupo de raiz catalã, mas agora com sede em Valência, acredita que o banco nacional vai ganhar com esta operação e tira-o da linha de frente de fusões no país — onde o presidente da Sonangol pôs, esta semana, o BCP. Já o BBVA, com uma sucursal em Portugal, deixou cair a operação de integração do Sabadell, mas continua com folga de capital para investir em compras. O Santander diz-se confortável com a sua dimensão, tanto em Espanha como em Portugal.

Os documentos publicados sobre a operação que vai ligar o CaixaBank e o Bankia, criando o maior banco no país vizinho, não fazem referência estratégica a Portugal. Esse facto não mostra qualquer desinteresse no país, garante o grupo liderado por Gonzalo Gortázar. A fusão com o Bankia, que não tem qualquer operação em Portugal, “não tem um reflexo direto no BPI”, assegura a assessoria de imprensa, quando questionada pelo Expresso.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: dcavaleiro@expresso.impresa.pt

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